12 de janeiro de 2009

Vencendo o espírito critico


Terrível coisa é um pecador cair nas mãos de outros pecadores. F.B.Meyer


No ano de 2008, ao ler o livro: “O poder terapêutico do perdão” de Ray Pritchard, deparei-me com uma estória no capitulo 7 muito interessante, por isso, resolvi transcrevê-la no meu blog.
Eis a estória:

Certa vez, um homem saiu para caminhar e chegou a uma ponte. Quando estava no meio dela, viu um homem em pé no parapeito, prestes a saltar.
- Não pule – pediu o primeiro homem ao suicida, consternado. – Eu posso ajudá-lo.
- Como você pode me ajudar? – perguntou o homem sobre o parapeito. Ao que o outro respondeu com uma pergunta:
- Você é cristão?
- Sim.
- Que maravilha. Eu também sou. Católico ou protestante?
- Protestante.
- Que bom. Eu também. Qual é sua denominação? Você é batista, metodista, luterano, presbiteriano ou de alguma outra igreja?
- Sempre fui batista – respondeu o homem sobre o parapeito.
- Graças a Deus – respondeu o outro. – Eu também. Deixe-me perguntar uma coisa. Você é batista tradicional ou renovado?
- Sou batista tradicional.
- Mais conservador ou liberal?
- Mais conservador.
- Isso não é incrível? Eu também. E você é batista tradicional conservador fundamentalista ou reformado?
O homem que estava sobre o parapeito pensou por um momento e então declarou:
- Meu pai me criou batista tradicional conservador reformado.
- É um milagre! – exclamou o outro. – Eu também.
Então o primeiro homem perguntou:
- Você é batista tradicional conservador reformado de acordo com o concilio de 1855 ou o de 1872?
Ao que o homem sobre o parapeito respondeu mais que depressa:
- Desde o tempo do meu avó sou batista tradicional conservador reformado de acordo com o concilio de 1872.
Essa declaração foi seguida de uma pausa embaraçosa.
Então o primeiro homem olhou para o outro e gritou:
- Morra, seu herege! – e empurrou-o.

Rimos dessa história porque ela é muito próxima da verdade. Se dois cristãos concordam em 70 dentre 80 pontos, a tendência é se concentrarem exageradamente no único ponto que discordam.
Ray Pritchard.

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